Queridos, o tempo ainda não entrou em acordo comigo e, ao contrário do que a vã filosofia indica, as "férias" serão um período em que ele, ingrato e cruel, vai me abandonar, como um mal amigo, justo numa hora em que eu preciso tanto...
Mas, para dar sinal de vida, resolvi postar o manjadíssimo vídeo em que o ex- Imperador (já é ex faz tempo, pelo menos no mundo simbólico) George W. Bush quase toma uma sapatada no meio da fuça.
E posto porque existem alguns atos cretinos que eu queria ter coragem, oportunidade e ser insano o suficiente para cometê-los. Mandar duas sapatadas no pior Imperador do Ocidente desde Kennedy é certamente um desses atos.
Em tempo: tenho uma série de posts idealizados para o natal e mais as necessárias postagens dos maravilhosos trabalhos dos terceiros anos. Não sei se terei tempo de fazer isso ainda esse ano. caso não consiga: Bom natal e um 2009 cheio de realizações, saúde e crescimento para todos os companheiros de trincheira na luta por uma vida menos ordinária!
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Parcos sinais de vida
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Tarso Loureiro
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domingo, 9 de novembro de 2008
Por que não me entusiasmo com Obama
É óbvio que o simbolismo de termos um Imperador negro já justifica a festa que vem sendo feita pela eleição de Obama. Pensar que a meio século havia banheiros distintos para negros e brancos nos EUA, e hoje o presidente do país é um negro é motivo mais do que justo para comemorarmos.
Isso, porém, no máximo demonstra algumas mudanças positivas por qual o mundo, e os EUA em particular, passaram nas últimas décadas. Não quer dizer que mais mudanças virão. A idéia de que venceu a esperança e que agora as coisas vão melhorar radicalmente me lembra 2002 no Brasil...
Se não fosse assim, poderíamos dizer que tanto faz o fato do novo Imperador ser negro, certo? Afinal, importa o que ele fará e não sua cor, não é mesmo?
Então imaginem que os candidatos tivessem essas feições:

Isso, porém, no máximo demonstra algumas mudanças positivas por qual o mundo, e os EUA em particular, passaram nas últimas décadas. Não quer dizer que mais mudanças virão. A idéia de que venceu a esperança e que agora as coisas vão melhorar radicalmente me lembra 2002 no Brasil...
Se não fosse assim, poderíamos dizer que tanto faz o fato do novo Imperador ser negro, certo? Afinal, importa o que ele fará e não sua cor, não é mesmo?
Então imaginem que os candidatos tivessem essas feições:

Será que estaríamos comemorando tanto a vitória de Obama? Eu certamente não. Sinceramente, talvez até estivesse lamentando. O que estamos comemorando, então é a eleição de um negro, não de Obama e suas idéias/ideais.
Sobre essas idéias vale atentar para o seguinte: o secretário de Defesa de Bush tem grandes chances de ser mantido.
Como diriam Os Racionais: "Vai pensando que tá bom..."
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Tarso Loureiro
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Ainda Barack Obama...
É o novo Imperador, vocês queriam o que?
Sampledo na íntegra da Revista Zé Pereira.
Por: Luiz Bello
Obama é melhor que Eto'o?
Ele é moderado. Ele é uma ponte entre as raças, e não a afirmação de uma delas. Ele é democrata, portanto mais protecionista que os republicanos. Ele é fruto da política de ações afirmativas dos EUA.
Ele é um marqueteiro, fala o que os outros querem ouvir. Ele é um pretinho que vai levar um tiro antes do fim do mandato. Ele foi eleito pela participação maciça da verdadeira América, que são os imigrantes. Ele é um filhinho de pai rico. Ele é mudança. Ele tem nome de árabe, nunca será eleito. Ele é um outsider, tá na disputa só para constar. Ele é um fenômeno. Ele é um preto de alma branca. Ele é igual ao Lula, não vai mudar nada e ainda vai entrar para o esquemão. Ele tem maioria no Senado, não vai precisar de mensalão. Ele é o vencedor de uma eleição pós-globalização, da qual o mundo participou como nunca. Ele tem que dar títulos de eleitor para nós, que já somos governados por eles, mas ainda não temos direito a voto. Ele é a quebra de um paradigma. Ele é um enigma. Ele não tá com essa bola toda. Ele é o preto que veio limpar a cagada que os outros fizeram. Ele só veio para pagar o pato. Ele é a prova de que a América ainda é uma democracia. Ele não é preto, é mulato. Ele tem estatura, é estadista. Perto do Bush todo mundo é estadista. Ele recebeu elogios de Lula, Chaves, Fidel… Todo mundo recebe elogios nessa hora.
Enfim… ele ganhou. A esperança venceu o cinismo. Pelo menos hoje. Isso já vale uma cerveja. Preta? Gelada.
Sampledo na íntegra da Revista Zé Pereira.
Por: Luiz Bello
Obama é melhor que Eto'o?
Ele é moderado. Ele é uma ponte entre as raças, e não a afirmação de uma delas. Ele é democrata, portanto mais protecionista que os republicanos. Ele é fruto da política de ações afirmativas dos EUA.

Enfim… ele ganhou. A esperança venceu o cinismo. Pelo menos hoje. Isso já vale uma cerveja. Preta? Gelada.
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Tarso Loureiro
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Vitórias, mudanças e ilusões
Barack Obama é o novo Imperador do mundo!

Legal que seja um cara negro e tal, mas acreditar que muitas mudanças vem por aí, não sei não, me lembra de duas perguntas que são, há qualquer hora, muitos pertinentes:
1. "Há quem serve essa idéia?" (B Brecht)
2. "Do que riem tanto essas pessoas? Seria de nós?" (Anônimo)


Legal que seja um cara negro e tal, mas acreditar que muitas mudanças vem por aí, não sei não, me lembra de duas perguntas que são, há qualquer hora, muitos pertinentes:
1. "Há quem serve essa idéia?" (B Brecht)
2. "Do que riem tanto essas pessoas? Seria de nós?" (Anônimo)


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Tarso Loureiro
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Chapa Quente!
Pra quem não sabe Condeleezza Rice é uma das favoritas de medalha na nossa olimpíada, e secretária de Estado dos EUA.
Sua frase foi muito mais esclarecedora que a de seu presidente (acerca do conflito Rússia X Georgia). "Não estamos em 1968. A Rússia não pode fazer o que quiser, invadir um país e sair impune".
Exibir mapa ampliado
Mais claro impossível. Não estamos mais na Ordem da Guerra Fria. Na Nova Ordem só as tropas do Império, ops, dos EUA é que podem fazer isso.
obs: Reparem (dando o zoom) que o Googlemaps não tem (ou não disponibiliza) informações mínimas da Georgia. Segundo seu gerente de produtos, tais informações nunca existiram.
Sua frase foi muito mais esclarecedora que a de seu presidente (acerca do conflito Rússia X Georgia). "Não estamos em 1968. A Rússia não pode fazer o que quiser, invadir um país e sair impune".
Exibir mapa ampliado
Mais claro impossível. Não estamos mais na Ordem da Guerra Fria. Na Nova Ordem só as tropas do Império, ops, dos EUA é que podem fazer isso.
obs: Reparem (dando o zoom) que o Googlemaps não tem (ou não disponibiliza) informações mínimas da Georgia. Segundo seu gerente de produtos, tais informações nunca existiram.
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Tarso Loureiro
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Pimenta no dos outros é refresco...
Eu ia fazer uma longa postagem comentando sobre o poder das palavras, sobre como uma fazenda ocupada/invadida por sem-terra pode ser chamada de invasão por uns, e de ocupação por outros, de como isso demonstra um monte de posicionamentos políticos e intenções mal mascaradas. Mas achei tudo desnecessário, pois a frase e seu autor falam por si.

"Um agressão como essa a um país soberano em pleno séc. XXI um fato inaceitável!" (George W. Bush, sobre a invasão da Georgia pela Rússia)
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Tarso Loureiro
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quarta-feira, 25 de junho de 2008
(Neo)liberalismo, ongs e ação do Estado

Nesse cenário, cresceram as atuações de organizações civis sem fins lucrativos, as chamadas Ong's. No Brasil, mas também em muitos países desenvolvidos, as Ong's são financiadas em grande parte pelo próprio Estado, que, "incapaz" de agir em determinadas áreas repassa dinheiro para que as Ong's realizem o que ele antes realizava ou deveria realizar a partir de uma perspectiva
mais intervencionista, ou menos liberal. Isso, muitas vezes leva a situações onde o Estado não garante o que deveria garantir até seguindo o credo liberal (segurança dos cidadãos e do território, propriedade privada, etc.). Um bom exemplo é o que vem acontecendo na Amazônia onde as Ong's são muitas vezes mais presentes e atuantes do que o Estado (clique aqui para reportagem da Folha.)

Mas afinal, qual deveria ser o tamanho e o papel do Estado? A questão é controversa e são vocês, famintos de mundo que devem procurar suas respostas, mas uma boa análise sobre o tema é essa de Claus Offe numa entevista para a Veja, em 1998, que continua muito atual.
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Tarso Loureiro
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sexta-feira, 20 de junho de 2008
Cuba, EUA e a Nova Ordem Mundial

Como todos sabem Cuba é o único país socialista da América Latina e um dos poucos remanescentes do bloco liderado pela URSS durante a Guerra Fria. O embargo econômico imposto pelos EUA já dura 45 anos (é de setembro de 1962) e, segundo relatório anual da ONU, realizado em 2005, o bloqueio já causou desde o seu início até 2005, um prejuízo superior a 89 bilhões de dólares. O embargo é formalmente condenado pela ONU, que em 2006, pela 15ª vez consecutiva condenou a ação americana.
A manutenção do embargo por parte dos EUA mesmo após o fim da Ordem Internacional da Guerra Fria é mais um exemplo de uma característica marcante da Nova Ordem Mundial: a supremacia e o unilateralismo da única superpotência do mundo, os EUA. Esse posicionamento, ao contrário do que alguns apregoam não é um fato isolado ligado ao presidente Bush. O embargo econômico a Cuba por exemplo, foi ampliado e virou lei durante o governo Clinton, quando a URSS já tinha sido extinta e os EUA já tinham retomado transações comerciais com todos os outros países socialistas do mundo (com exceção de Cuba e Coréia do Norte, nação contra quem os EUA estão formalmente em guerra, mas numa trégua que já dura 55 anos).
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Outros exemplos do unilateralismo dos EUA na Nova Ordem Mundial são (e sobre esse assunto ótimo artigo de Ricupero aqui):
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Tarso Loureiro
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