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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Terremotos 1

Terremoto é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície do planeta, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividades vulcânicas, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
A maior parte dos terremotos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. Abaixo a distribuição das placas no globo e a direção de seus movimentos.


Vale lembrar que a Terra sofre com milhares de pequenos abalos sísmicos por ano, mas só algumas dezenas são sentidos por nós.

Terremotos 2

As placas tectônicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e atividades vulcânicas. Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos, como mostra a figura a seguir.


Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental. As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera (parte exterior do manto, logo abaixo da litosfera). As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.


A maior parte dos terremotos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilômetros, como é o caso da falha de San Andreas na Califórnia (na imagem ao lado vista aérea da falha de San Andreas, na planície de Carrizo). Foi nessa região que ocorreu o maior terremoto da história dos EUA, em 1906, em San Francisco, com magnitude estimada em 8,1 na escala Richter. Já o maior terremoto já registrado teve magnitude de 9,5 e foi registrado no Chile em 1960.

É nessa mesma falha que os americanos imaginam que poderá ocorrer um terremoto imenso, já previamente apelidado de Big One. Acredita-se também que a movimentação das placas tectônicas na região pode levar à separação de toda a península onde se situa a falha (veja figura abaixo), fazendo com que Los Angeles deixe de pertencer à area continental dos EUA.


Terremotos 3 - tremor em SP

Se, como vimos, terremotos são causados basicamente pela movimentação das placas tectônicas, e o Brasil está situado bem no meio de uma placa tectônica, como pode ter havido um terremoto em São Paulo esse ano?


Ocorre que os tremores podem ocorrer inclusive nas regiões denominadas "intraplacas", como é o caso brasileiro, situado no interior da Placa Sul-Americana. Nessas regiões, os tremores são mais suaves, menos intensos e dificilmente atingem 4,5 graus de magnitude.

Os tremores que ocorrem em nosso país decorrem da existência de falhas (pequenas rachaduras) causadas pelo desgaste da placa tectônica ou são reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina. Ou seja, no Brasil os abalos sísmicos têm características diferentes dos terremotos que ocorrem, por exemplo, no Japão, nos Estados Unidos, no Chile, ou na China. Nesses locais, existe o encontro de duas ou mais placas tectônicas - e as falhas existentes entre elas são, normalmente, os locais onde acontecem os terremotos mais intensos.


obs: o mais incrível desse terremoto foi a decepção de várias pessoas por não ter sentido nada, como se estar no meio de um terremoto fosse algo divertido...

Terremoto 4

E para quem ainda não se convenceu de como não é nada agradável vivenciar um terremoto, deixo esse vídeo da NatGeo. Nem é dos piores, mas dá para ter uma boa idéia de quão apavorante e perigosa deve ser essa experiência.