quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Parcos sinais de vida
Mas, para dar sinal de vida, resolvi postar o manjadíssimo vídeo em que o ex- Imperador (já é ex faz tempo, pelo menos no mundo simbólico) George W. Bush quase toma uma sapatada no meio da fuça.
E posto porque existem alguns atos cretinos que eu queria ter coragem, oportunidade e ser insano o suficiente para cometê-los. Mandar duas sapatadas no pior Imperador do Ocidente desde Kennedy é certamente um desses atos.
Em tempo: tenho uma série de posts idealizados para o natal e mais as necessárias postagens dos maravilhosos trabalhos dos terceiros anos. Não sei se terei tempo de fazer isso ainda esse ano. caso não consiga: Bom natal e um 2009 cheio de realizações, saúde e crescimento para todos os companheiros de trincheira na luta por uma vida menos ordinária!

domingo, 9 de novembro de 2008
Por que não me entusiasmo com Obama
Isso, porém, no máximo demonstra algumas mudanças positivas por qual o mundo, e os EUA em particular, passaram nas últimas décadas. Não quer dizer que mais mudanças virão. A idéia de que venceu a esperança e que agora as coisas vão melhorar radicalmente me lembra 2002 no Brasil...
Se não fosse assim, poderíamos dizer que tanto faz o fato do novo Imperador ser negro, certo? Afinal, importa o que ele fará e não sua cor, não é mesmo?
Então imaginem que os candidatos tivessem essas feições:

Será que estaríamos comemorando tanto a vitória de Obama? Eu certamente não. Sinceramente, talvez até estivesse lamentando. O que estamos comemorando, então é a eleição de um negro, não de Obama e suas idéias/ideais.
Sobre essas idéias vale atentar para o seguinte: o secretário de Defesa de Bush tem grandes chances de ser mantido.
Como diriam Os Racionais: "Vai pensando que tá bom..."

sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Ainda Barack Obama...
Sampledo na íntegra da Revista Zé Pereira.
Por: Luiz Bello
Obama é melhor que Eto'o?
Ele é moderado. Ele é uma ponte entre as raças, e não a afirmação de uma delas. Ele é democrata, portanto mais protecionista que os republicanos. Ele é fruto da política de ações afirmativas dos EUA.

Enfim… ele ganhou. A esperança venceu o cinismo. Pelo menos hoje. Isso já vale uma cerveja. Preta? Gelada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Direto da trincheira...

... Até a vitória, sempre!

Vitórias, mudanças e ilusões

Legal que seja um cara negro e tal, mas acreditar que muitas mudanças vem por aí, não sei não, me lembra de duas perguntas que são, há qualquer hora, muitos pertinentes:
1. "Há quem serve essa idéia?" (B Brecht)
2. "Do que riem tanto essas pessoas? Seria de nós?" (Anônimo)



quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Para refletir sobre as campanhas publicitárias dos candidatos no Brasil
Por: Marcelo Tas
O blog da filha do McCain
Sim, ela é loira e inteligente. E também gordinha, sexy e sirigaita: uma espécie de Branca Gil norte-americana. Porque ela é Meghan, filha do "cumpanheiro" John McCain, candidato a presidente dos EUA. A mocinha está na estrada com o candidato desde o início da campanha. Junto com dois amigos, produz videos e textos para um blog de apoio a papai, evidentemente.

Alguns vídeos bem bizarros como o acima, que mostra ex-veteranos de guerra, hoje motociclistas que saúdam o candidato roncando os motores de suas possantes motobikes.Blogette é nome do blog e vale uma visita. Lá tem coisas que duvido você veria numa campanha brasileira, totalmente dominada por marketeiros e paranóia: como essa foto de mamãe McCain em roupão de banho vendo a filha blogar direto do quarto do hotel.


domingo, 19 de outubro de 2008
Pacote de salvação dos bancos e ingenuidades
Mas, não consigo me conformar que de uma hora para outra surgiram trilhões, repito amigos, trilhões de dólares para salvar bancos que simplesmente quebraram por estimular e viver numa ciranda financeira irracional e que não trouxe maiores melhorias de vida para o grosso da população mundial.
Vale dizer que não acredito em cálculos simplistas que algumas ongs e até a ONU às vezes soltam sobre quanto seria necessário para acabar com a fome no mundo. Porém, como pode tamanha agilidade num caso e morosidade no outro? É esse o centro da indagação do texto do Neto, que achei no blog do Tas e reproduzo abaixo, e de certa forma é também o assunto da tira do ótimo Dhamer.

Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em
Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se
sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o
problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em
nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Especulação e mercado


quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Para entender a crise americana


Não satisfeitos, esses bancos transformaram esses empréstimos em títulos recebíveis e passaram a negociá-los no mercado pelo valor de face. Um monte de bancos e investidores compraram esses papéis.
Ocorre que uma hora as pessoas perceberiam que os imóveis que garantiam aqueles primeiros empréstimos não valiam tanto, e simplesmente ninguém pagava seu "valor de mercado". Menor procura, queda de preços. Com os preços dos imóveis recuando (reparem que eles ainda encontram-se em patamares bem altos, equivalentes a 2005) os cidadãos que tinham empréstimos/hipotecas para pagar começaram a não ter mais condição de fazê-lo, e o que é pior, estavam comprando imóveis por um preço que ele não valia. Assim centenas de milhares de norte-americanos entregaram suas casas para os bancos (foram mais de 300.000 só em Agosto). Só que essas casas eram o que garantiam os títulos emitidos com um valor de face que não mais encontrava respaldo no mercado. Resultado: os bancos tinham emitido bilhões em títulos que eles também não tinham como pagar...
Para quem se interessa de fato pelo assunto:
Duas histórias inventadas ajudam a entender melhor essa situação. Essa é sobre um típico norte-americano que comprou uma casa e depois pegou um empréstimo no banco...
Essa outra (mais curtinha) está circulando pela Internet e é sobre um boteco que agiu como os bancos em questão.
Vale também ouvir esse podcast da Miriam Leitão comentando as razões da crise, na semana passada na CBN.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Chapa Quente!
Sua frase foi muito mais esclarecedora que a de seu presidente (acerca do conflito Rússia X Georgia). "Não estamos em 1968. A Rússia não pode fazer o que quiser, invadir um país e sair impune".
Exibir mapa ampliado
Mais claro impossível. Não estamos mais na Ordem da Guerra Fria. Na Nova Ordem só as tropas do Império, ops, dos EUA é que podem fazer isso.
obs: Reparem (dando o zoom) que o Googlemaps não tem (ou não disponibiliza) informações mínimas da Georgia. Segundo seu gerente de produtos, tais informações nunca existiram.

Pimenta no dos outros é refresco...

"Um agressão como essa a um país soberano em pleno séc. XXI um fato inaceitável!" (George W. Bush, sobre a invasão da Georgia pela Rússia)
