segunda-feira, 9 de junho de 2008

Na luta por uma vida menos ordinária

Eu quero acreditar que todo mundo já sonhou em fazer de sua passagem pela Terra algo que melhorasse a vida das pessoas. Eu tenho a sorte de estar rodeado por pessoas que continuam se preocupando com isso, e estão na batalha para fazer da sua e vida e da dos outros algo mais digno e louvável.

Muitos de meus amigos escolheram trabalhar com educação por acreditar que dessa forma podem fazer da sua vida e, pretenciosamente, da vida de alguns de seus alunos algo menos ordinário e acomodado. Outros escolheram a arte, outros ainda o comércio, enfim, cada um com suas armas, seja com um computador, sua voz, uma câmera fotográfica, seu conhecimento, ou um sabre de luz, todos lutam mantendo sua integridade e se preocupando com algo mais do que seu próprio umbigo.


Embora imagine, não tenho muito certeza quais são as maiores recompensas que os profissionais que não trabalham com educação podem receber. Para um professor posso afirmar que é o retorno diário de seus alunos e o crescimento de que somos testemunhas. Mas também (e talvez mais ainda) o reconhecimento de que sua passagem não foi em vão. De que a semente plantada ainda vive nos corações e nas mentes de alguns de nossos ex-alunos.

Abrir esse blog me trouxe esse retorno de três pessoas muito especiais a quem dedico esse post: Natalia Pesciotta; Anna Carolina Francisco; e Thais Terpins. Pessoas que ao seu jeito seguem na luta por uma vida menos ordinária, e a quem agradeço de coração por fazer da minha uma vida menos ordinária. (Os links dão nos blogs das moças. Valem a visita para quem usa a Internet como algo que faz ganhar tempo ou gastá-lo com coisas boas e enriquecedoras)

(clique na imagem que dá pra ver melhor)

Um muito obrigado a elas e a todos que têm visitado o blog com fome de mundo, mantendo-o e alimentando-o. Pois esse espaço só sobrevive graças a sua fome. Sem ela, ele morre de inanição.

4 comentários:

Natália Pesciotta disse...

Não sou uma grande jornalista, aliás nõ sou nem jornalista ainda. Mas para a faculdade e estágio, já pude entrevistar várias pessoas. Poucas famosas, muitas não, algumas aspirantes a. Em qualquer um desses casos, saio com uma ou outra sensação. A de ter conversado com alguém que abriu seu coração, e aí minha vontade é de escrever e contar para o mundo o que aquela pessoa pensa e faz. Outra opção é perceber que o entrevistado é um muro entre o discurso e seu interior. As palavras articuladas são todas pensadas com um objetivo. Não dá nem ânimo de perguntar mais nada, para ouvir as mesmas frases ensaiadas. Já sei como escrever exatamente o que a pessoa quer que apareça, mas não me sinto acrescentando nada às outras.
Bem na semana em que aconteceu mais um caso da segunda possibilidade e eu formulei essa tese, este post me fez perceber como isso acontece em tudo na vida.
Desde quando vamos para a escola, que, infelizmente, pensamos, tem até aulas... Mesmo não gostando da idéia, às vezes chegamos em casa e comentamos coisas que aprendemos em alguma delas com a família. Existem professores que estabelecem como objetivo seu salário no final do mês, e suas aulas são um martírio. Outros não passam os dias apenas sustentando o seu papel dentro da sala, e realmente querem dizer alguma coisa pros alunos. Tenho tido, desde o primário, a oportunidade de ser aluna de alguns profissionais assim. Vontade e gosto fazem toda a diferença. E estimulam o mesmo tipo de ação de quem está ao redor.

Tarso Loureiro disse...

Como me auto-encaxei no primeiro grupo e na corrente da qual vc faz parte, só me resta agradecer (hehehe)

Anônimo disse...

E que a força esteja com você...









hehehe tá, eu não sou tão nerd quanto esse comentário soou...

Tarso Loureiro disse...

... que esteja conosco, pois há muitos impérios contra os quais precisamos lutar...