Tempo, tempo, tempo...

A consciência de que o tempo passa (e as dores passam, as alegrias acabam, os peitos caem, e tudo o que é sólido desmancha no ar...) é uma das coisas mais angustiantes e reconfortantes de ser humano. Angustiante por que nos dá a certeza da finitude, e reconfortante por que sabemos que, por pior que as coisas estejam, vai passar, como na música do Chico, o gênio da raça.

Algumas coisas, no entanto mudam mais rapidamente do que outras e os avanços em telecomunicações são exemplos sensacionais. Pois bem, mês passado o celular fez 25 anos, e damos os parabéns ao primeiro tijolo portátil de telecomunicação do mundo.
Olha só o tamanho da criança, e reparem também no visual da propaganda, o jipão esporte, os cabelos e roupas, o suspensório, tudo bem anos 80... E tem gente que tem saudade, vai entender...